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sábado, 9 de janeiro de 2010


Historia do Bairro

De Vila Praxedes a Chã da Jaqueira
Tudo começou em 17 de março de 1958 nas terras de Djalma Fragoso de Alencar e Manoel Inácio de Almeida, que resolveram lotear o lugar. O primeiro comprador Sr. Wilson Praxedes de Oliveira, natural da cidade de Cortez – Pernambuco, adquiriu um lote 20 X 40 m. por R$ 125.000,00 (Cento e Vinte e Cinco Mil Reis), limpou o terreno e com a madeira do local construiu a primeira casa (localizada hoje na rua Manoel Inácio 279) foi morar com a esposa Eliene Lins de Oliveira e quatro filhos. O loteamento foi crescendo, Sr. Wilson começou a levar parentes, compadres e amigos para o local. Tudo era mata fechada, a água era retirada da gruta da jaqueira.
No governo de Silvestre Péricles foi aberta uma estrada ligando Bebedouro. Passando pela Granja Conceição saindo do Canaã, construindo através dos presidiários. Em baixo tinha uma nascente e um pé de jaqueira e os presos acampavam ali para fazer o almoço. Um dia deixaram fogo no pé da jaqueira que terminou morrendo. Neste local Sr. Wilson Praxedes fez uma cacimba a qual tirava água para beber, tomar banho, etc ... Hoje conhecido como Monte Azul. Sr. Né Fragoso perguntou a Wilson como é que denominava a Chã ? Ele respondeu: – Chã da Jaqueira, porque lá é a gruta e aqui é a Chã. E assim ficou ... a maioria dos moradores são oriundas no interior como Palmeira dos Índios, Atalaia, Arapiraca, Viçosa, Capela do estados de Pernambuco, Paraíba e outros.
No governo de Luiz Cavalcante foi construída a estrada Chã da Jaqueira – Bebedouro conhecida como “Estrada de acesso a Vila Praxedes”.
Em 3 de março de 1968 foi fundada a Sociedade São João Batista, tendo como primeiro presidente o Sr. Wilson Praxedes, com o objetivo filantrópico, proporcionando assistência médica, odontologia e funerária. A Sociedade Beneficente foi ganhando credibilidade, funcionando até os dias de hoje.

-Limite oficial do Bairro-

Ao norte com Petrópolis e Santo Amaro, ao sul com Bebedouro, ao leste com Gruta de Lourdes e a oeste com Chã de Bebedouro. A lei municipal 4.952 de 06 de janeiro de 2000 limita e define o ponto inicial e final: Encontro da Avenida Tereza Lucena Quintela com a Alameda Alm. Manoel Mendes (QD. C-20 do loteamento Jardim Petrólopis) O bairro tem uma área de 1.290 Km2 e um perímetro de 5.439 metros e esta localizado da região administrativa 4 da Cidade de Maceió.

- Juscelino Kubistischek x Chã da Jaqueira -

Em 27 de outubro de 1976 a lei municipal 2.308 denominou de presidente JUSCELINO KUBISTISCHEK, o atual local chamado de Chã da Jaqueira no bairro de Bebedouro. Esta lei não agradou aos moradores, que democraticamente resolveram revogar. Em 3 de outubro de 1977, quase um ano depois, lei 2.399 era sancionada pelo prefeito Dilton Simões com o seguinte texto: “Denomina-se a atual localidade Presidente Juscelino Kubistischek no bairro de Bebedouro, nesta cidade, passa a chamar-se CHÃ DA JAQUEIRA”. Voltando assim o nome original.
O Sr. Manoel Antonio dos Santos, natural de Palmeira dos Índios, 72 anos conta que a comunidade é uma das mais organizadas. A religião católica predomina, mas os evangélicos são unidos e fazem reuniões conjuntas praticando o ecumenismo. O padroeiro local é São João Batista que sempre no mês de junho a procissão sai pelas principais ruas do bairro.

- Guerreiro, o Folclore -

O Sr. José Tenório dos Santos, natural de Mata Grande, escolheu Chã da Jaqueira para fixar o folclore através do guerreiro denominado “Vencedor Alagoano”, formados por componentes do próprio bairro, com sede na rua arame próximo ao final do ônibus. Comandado pelo “mestre” Juvenal a equipe faz jus ao nome, ganhando vários prêmios e se destacando no Estado através do radio televisão e imprensa especializada. Fazendo com isso, além de enriquecer o turismo local, ecoar e divulgar o nome do bairro de Chã da Jaqueira. O guerreiro é cadastrado na Secretaria de Cultura, podendo ser visto nas festividades nas praças e eventos culturais.

-Um bairro independente-

O bairro possui um grupo de 1º e 2º graus, Delegacias, Mini Pronto Socorro, Feira-Livre, que funciona aos domingos, varias lojas de material de construção, de confecções, farmácias, açougues, bombonieres, padarias e etc. um bairro independente. No início era conhecida como “terra de índio” hoje com mais de 40.000 mil habitantes o bairro é um dos mais organizados com o seu povo simples e trabalhador.

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