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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

IML registra homicídios no fim de semana na Grande Maceió


Os índices de violência só aumentam, assustando a sociedade, a qual “não quer” mais sair de sua casa, temendo ações de bandidos que parecem não se importar com o futuro do Estado de Alagoas. Dia após dia, o nome “vítima” é levado em consideração, principalmente quando o assunto é homicídio. E, neste final de semana, a realidade não foi diferente, uma vez que o livro de ocorrências do Instituto Médico Legal (IML) registrou assassinatos somente na Grande Maceió, onde menores foram mortos por arma de fogo.

No domingo (04), os criminosos não deram trégua, fazendo mais vítimas, dentre elas, o servente de pedreiro Carlos Manoel da Silva, 28 anos, morador da Avenida Castelo Branco, na Jatiúca, bairro onde, também, ocorreu o crime. Carlos foi morto com vários disparos.

O segundo crime do dia foi registrado na Chã da Jaqueira. Maxwell Gomes da Silva, 25, morador do loteamento Jardim Petrópolis, no Tabuleiro, foi vítima de arma de fogo.

A outra execução por arma de fogo tirou a vida do trabalhador Leopoldo Anselmo da Silva Filho, 34, que residia no assentamento Brilho do Sol, em Flexeiras. O crime ocorreu na mesma cidade.

A primeira mulher assassinada, no final de semana, foi Alissandra Nunes dos Santos, 24 anos, que morreu no Hospital Geral do Estado, após ter sido atingida por golpes de arma branca. A jovem morava na Rua Camila Silva Sabino, situada no Trapiche.



Por: (Gazeta web)

domingo, 4 de dezembro de 2011

Comunidade continua enfrentando lixo e esgoto a céu aberto




Ratos, mosquitos, cobras, escorpiões, baratas e a chuva. Um cenário considerado antigo por moradores do Alto da Boa Vista, situado na Chã da Jaqueira. Um problema que já se tornou crônico e sem solução, principalmente quando o fato gira em torno da deterioração de escadarias e da falta de coleta de lixo - que se acumula há 1 ano e 7 meses - deixando crianças e idosos ainda mais vulneráveis a doenças.

A reportagem do portal Gazetaweb esteve na localidade, em agosto deste ano, e o problema já existia; porém, em menor grau. Neste sábado (03), a equipe retornou à comunidade desassistida, cuja realidade apresenta-se um pouco diferente, tendo em vista a ausência de acompanhamento do poder público.

A primeira questão levantada por Mônica Brito, membro da Associação dos Moradores, refere-se ao grande acúmulo de dejetos em terrenos baldios e áreas abandonadas, o que, segundo ela, reflete a falta de atenção do Município frente às adversidades que comprometem a saúde de quem convive na redondeza, a exemplo do mau cheiro, predominância de répteis e insetos e iminência de acidentes, uma vez que as calçadas não são niveladas.

Ao ser questionada acerca da causa do problema, Mônica esclarece que há um gari, que presta serviço à Viva Ambiental, - pelo fato de o caminhão que recolhe os entulhos não conseguir chegar à localidade – mas ele não atende às expectativas da comunidade, ou seja, não realiza o seu trabalho como deveria ser. “Só para vocês terem uma ideia, o gari não recolhe aqui desde 2010, e nós é que acabamos fazendo o serviço. Sem contar que ele recebe um salário mínimo da empresa e cesta básica, para não fazer absolutamente nada pelo benefício dos moradores e da natureza”, explica Brito, sendo interrompida, em seguida, pela amiga Gislene da Silva, a qual comenta que todas vezes em que o trabalhador é requisitado para cumprir a sua função, é visto jogando em bares e “passeando” pelas ruas, como se tudo estivesse em seu devido lugar. “Já houve confusão aqui, porque o gari disse que não deve explicações para os moradores, porque ele pertence à Viva, e não, à Associação. Também avisou que só pode recolher o lixo da rua principal; e a gente, como é que fica?”, indaga Gislene.
Escadarias quebradas e infiltração é outro problema levantado por Mônica. De acordo com ela, os dois córregos necessitam de saneamento urgente, fato este que já destruiu boa parte das calçadas. “Estou vendo a hora de alguém sofrer um grave acidente aqui, porque algumas quedas já aconteceram, depois de idosas escorregarem na escada. Não há um serviço de manutenção, fazendo com que as chuvas intensas perfurem as calçadas e a água escorra ladeira abaixo”, ressalta, lembrando que as últimas chuvas derrubaram muros de concreto, tornando-se uma ameaça para as pessoas que residem na encosta de barreiras, como Cirlene dos Santos, afirmando estar temerosa com o que chama de “paredões”.

Nenhuma solução

O presidente da Associação, Neilson Brito, comentou à reportagem que já houve uma sessão itinerante da Câmara de Vereadores, mas somente promessas e nada mais. “Não podemos só culpar os gestores, mas também a população, pelo fato de não ter participado das reivindicações, desacreditadas de tudo. Resultado: não recebemos nenhuma ligação”.

Conforme o presidente, foram emitidos dois ofícios em 2010; um deles, requisitando uma equipe da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum), com a finalidade de realizar um mutirão na área, e outro, apresentando um relatório sobre o trabalho feito pelo gari.

Mônica Brito garantiu que, caso o problema persista, a Associação dos Moradores recorrerá ao Ministério Público Estadual (MPE). “Vamos lutar até o fim. Este lugar é uma via de acesso para outras comunidades; se desmoronar, ficaremos em uma ilha, isolados de tudo e de todos”.